O racha interno no PT de Mato Grosso do Sul deixou a cidade de Dourados (252 km de Campo Grande) em uma situação inusitada: há dois pré-candidatos petistas querendo concorrer à prefeitura na eleição extraordinária marcada para 6 de fevereiro.
A votação acontecerá após um escândalo de corrupção tirar do poder em outubro do ano passado o prefeito, vice-prefeito, presidente da Câmara e vereadores da cidade.
Ontem, último dia para que os candidatos protocolassem registro próprio, o vereador petista Elias Ishi e o empresário Ricardo Demaman apresentaram seus nomes no Cartório Eleitoral como chapa pura para os cargos de prefeito e vice.
No entanto, uma convenção do PT municipal já havia homologado uma aliança com o DEM. A coligação "União por Dourados" que congrega outros 13 partidos --entre eles PSDB, PMDB e PV-- tem o ex-vice governador Murilo Zauith (DEM) e Dinaci Ranzi (PT) como pré-candidatos ao cargo de prefeito e vice.
O PT nacional recomendou que o municipal não se coligasse com o DEM. No diretório estadual do PT, o presidente Marcus Garcia apoia a aliança e o vice-presidente Rubens Alves é contra --ele entrou com recurso no diretório em Brasília pedindo que o caso fosse julgado.
De acordo com o Cartório Eleitoral, o juiz substituto Eduardo Machado Rocha ou a juíza Dileta Terezinha Souza Thomaz deverão julgar qual registro de candidatura entre os petistas é válido. A decisão deve sair na sexta-feira.
FOLHA ONLINE
Nenhum comentário:
Postar um comentário