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domingo, 17 de outubro de 2010

Lula: “Contra a mentira deles, a nossa verdade, o nosso trabalho”

Presidente afirma que foi eleito quando o povo cansou de difamação e destaca que país não pode caminhar “serra abaixo”, devendo eleger Dilma

Por: João Peres, Rede Brasil Atual

Publicado em 16/10/2010, 03:05

São Paulo – O presidente Lula lamentou o tom de baixaria adotado pelo PSDB na campanha eleitoral e afirmou que há falta “de caráter e de hombridade” por parte dos que querem utilizar a fé das pessoas para criar terrorismo.

“Cada mulher, cada homem precisa levantar sua bandeira. Colocar sua camiseta. Cada sindicalista na porta da fábrica. Cada movimento social. Contra a mentira deles, a nossa verdade, o nosso trabalho, o nosso orgulho”, ressaltou o presidente após citar os boatos gerados em torno da campanha do PT. Durante comício nesta sexta-feira (15) em São Miguel Paulista, na zona leste de São Paulo, Lula lembrou que sofreu difamação em todas as campanhas que participou, entre 1982 e 2006. “Diziam que por eu ter barba era comunista. Diziam que eu queria fechar igreja evangélica, igreja católica (…) Até que, de tanto eles mentirem, o povo resolveu dizer 'chega!' Chega de mentira.”

Ao lado da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, Lula aproveitou para questionar por que o PSDB faz tantas promessas no período eleitoral, citando como exemplos o salário mínimo de R$ 600 e o décimo-terceiro do Bolsa Família. “Em época de eleição, político não fala mal de pobre (…) Mas, depois que ganha, só governa para rico. E o pobre que se lasque.”

O presidente ironizou a campanha adversária, aproveitando sugestão dada no discurso de Artur Henrique, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT). "Eu e Dilma, que passamos oito anos trabalhando para o Brasil subir ladeira acima, não podemos permitir que na eleição o Brasil desça Serra abaixo." Sempre muito aplaudido, Lula destacou que chegou a hesitar se conseguiria cumprir as expectativas depositadas em seu governo. “Hoje, com muito orgulho, posso dizer que fizemos pelo povo pobre o que a elite brasileira não fez em um século.

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