A candidata Dilma Rousseff apresentou hoje, após visitar o Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, sua proposta de redução de impostos para as áreas de energia, transporte e saneamento. Eleita, ela pretende zerar as alíquotas de PIS e Cofins nessas atividades, o que vai baixar os preços.
No caso do transporte, a alíquota de PIS e Cofins (3,65%) será zerada. Contudo, essa desoneração ficará condicionada à redução do preço da passagem de ônibus.
“A redução dele [do tributo] é importante que seja repassada para as passagens. Caso contrário não é correto fazer isenção. Então, a redução está condicionada, porque senão não passa para o consumidor, mas apenas para empresas”, explicou Dilma.
Na área de energia, Dilma também pretende isentar o setor da cobrança de PIS e Cofins, cuja alíquota é de 9,25%. Ela avalia, porém, que será necessário fazer um acordo com os governadores para reduzir a incidência de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que é estadual.
“No caso da energia, é importante que se diga que não basta a isenção de PIS e Cofins porque a maior incidência tributária é devido ao ICMS, que varia de 12% a 20% em alguns estados, inclusive aqui em São Paulo. Então, para ter ganho [para o consumidor] na energia elétrica, teria que combinar com os governadores uma redução”, analisou.
A cobertura de saneamento (serviço de água e esgoto) também será alvo de incentivo tributário na plataforma de Dilma. Ela vai zerar a alíquota de 9,25% de PIS e Cofins com o objetivo de acelerar os investimentos pelo país.
“No caso do saneamento é fundamental que essa redução se reflita numa melhoria da capacidade de investimento das empresas”, disse.
Nenhum comentário:
Postar um comentário