"TODA SOCIEDADE SE AFERRA A UM MITO E VIVE POR ÊLE. O NOSSO MITO É O DO CRESCIMENTO ECONÔMICO"- Tim Jackson

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA

Células-tronco adultas podem retardar a progressão da Esclerose Lateral Amiotrófica 

Posted: 13 Feb 2012 02:06 AM PS

A sugestão de matéria abaixo foi enviada por Antonio Jorge de Melo, do blog Células-tronco já!!!.

Em Jerusalém, na Universidade Hadassah Medical Center,
no início de 2012, foram feitos testes em humanos da nova terapia NurOwn para o tratamento da ELA, Esclerose Lateral Amiotrófica, desenvolvido pela BrainStorm Therapeutics Cell.

A NurOwn é uma tecnologia que “manipula” as células-tronco adultas retiradas da medula óssea de pacientes e as transforma em células capazes de produzir compostos neuroprotetores e neurotransmissores como a dopamina. As células tratadas são então reinjetadas no corpo do paciente. O método evita o risco bem conhecido de rejeição, bem como a possível evolução para células cancerígenas, que caracteriza as células-tronco embrionárias.

O FDA nos Estados Unidos, em fevereiro de 2011, concedeu status de medicamento  e autorizou o teste deste tratamento, que visa bloquear ou pelo menos retardar a progressão da doença. Em Jerusalém, na Universidade Hadassah Medical Center e sob a supervisão do professor Dimitrios Karussis, especialista em transplante de células-tronco, a terapia NurOwn mostrou ser segura e bem tolerada em 24 pacientes com ELA, produziu a primeira evidência clínica deste modelo e, assim, resultados encorajadores surgiram.
O estudo em 24 pacientes está agora em andamento: em 12 pacientes em estágio inicial da ELA foram planejadas injeções para o bíceps e tríceps, nos outros 12, que estão em estágio avançado da doença, as injeções serão no líquido cefalorraquidiano.
Segundo antecipa Dimitrios Karussis, chefe do Centro Médico Hadassah de Esclerose Múltipla em Israel, a NurOwn, embora ainda esteja no estágio de
provar segurança e tolerabilidade ao tratamento, também já deu alguns, ainda que limitados, sinais de eficácia. Ela parece melhorar a função respiratória, a força muscular e a capacidade de engolir dos pacientes. Mas os resultados da próxima fase experimental vão ainda avaliar a real eficácia da terapia.
Fonte: News-Rare Diseases Saúde
Enviado por Carlos Lacerda

Nenhum comentário:

Postar um comentário