Dentro dos próximos nove dias,PMs de mais quatro Estados da Federação ameaçam declarar greve. Com indicativos de paralisação, estão marcadas Assembléias para o dia 09,em Alagoas e no Rio de Janeiro; dia 11,no Acre e dia 15,no Espírito Santo.Os quatro Estados somam mais de 19.000 homens.No ano passado pararam as PMs dos estados de Rondônia,Pará, Rio Grande do Norte, Ceará, Maranhão e Piauí. Os policiais de Minas Gerais não paralisaram as suas atividades, mas houve intensas manifestações nas ruas. Os PMs mineiros ,com salário médio de R$ 2.245,00 conseguiram do Governo Anastasia um aumento de 105% escalonado até 2015,o que foi considerado um ganho real para os PMs. Apesar da grande sequência de eventos paredistas, a ANASPRA (Associação Nacional de Entidades Representativas de Praças Militares Estaduais) insiste em negar que haja uma ação orquestrada visando uma mobilização nacional.A questão crucial parece ser a PEC 300 que está "travada" no Congresso. Assim,os policiais foram buscando , espontâneamente,por seus direitos." É a necessidade que tem forçado os PMs a lutar", afirma Jeoás Santos, Vice-Presidente da ANASPRA.
"São mobilizações isoladas em cada Estado.É tudo uma reação contra o massacre do Governo Federal que não quer pagar salários compatíveis com a função policial", endossa Pedro Queiroz, Presidente da Associação.Em tramitação no Congresso Nacional desde 2008, a PEC 300 chegou a ser pautada para votação, o que, infelizmente,não ocorreu.
O piso salarial unificado nacional de R$ 3.500,00 é a principal reinvindicação desta especialíssima Categoria de Trabalhadores.
Fonte: Texto elaborado com a inestimável colaboração do Jornal A Tarde da Bahia, do qual sou assinante.
OLDECIR MARQUES
Nenhum comentário:
Postar um comentário