"TODA SOCIEDADE SE AFERRA A UM MITO E VIVE POR ÊLE. O NOSSO MITO É O DO CRESCIMENTO ECONÔMICO"- Tim Jackson

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

POLÍTICA


Kassab, rumo ao PMDB

Posted: 17 Nov 2010 03:16 PM PST

Silvia Amorim, O Globo

“Depois de ter visto a sua proposta de fusão com o PMDB ser rechaçada oficialmente pelo DEM anteontem, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, aproxima-se cada vez mais de uma filiação ao PMDB. O passo mais recente nesse sentido foi dado no sábado passado. Kassab reuniu-se com o vice-presidente eleito e dirigente nacional do PMDB, deputado Michel Temer, na casa do peemedebista, em São Paulo, para mais uma rodada de negociação sobre a mudança de partido.

O encontro com Temer aconteceu depois de uma reunião de Kassab com o presidente nacional do DEM, Rodrigo Maia, e o ex-senador Jorge Bornhausen, em Santa Catarina. Na ocasião, o prefeito assumiu que a tese de fusão com o PMDB, pela qual trabalhou nos últimos meses, seria derrotada no DEM.

Em São Paulo, a cúpula do PMDB dava hoje como certa a filiação de Kassab. O partido tem interesse em assumir o mais rápido possível o comando da prefeitura de São Paulo, que tem um dos maiores orçamentos do país - R$ 34 bilhões para 2011. Hoje o partido participa do governo da capital, ocupando, entre outros cargos, a vice.

Um outro futuro especulado para Kassab seria a entrada dele no PSB. O partido é comandado em São Paulo por um amigo pessoal do prefeito, o presidente paulista da legenda, deputado Marcio França. O parlamentar afirmou hoje, entretanto, não haver qualquer negociação em curso.

- Já estivemos juntos em várias jornadas, mas de concreto não houve nada nesse sentido. Não fizemos nenhum convite - disse França.”
Matéria Completa, ::Aqui::

Valor
A encrenca de uma coalizão muito ampla - por Maria Inês Nassif
Não é bom ter o PMDB como amigo. Pior ainda tê-lo como inimigo. A presidente eleita, Dilma Rousseff, já deve ter percebido o tamanho do barulho que o PMDB faz e a enorme capacidade do partido de desferir golpes rápidos e certeiros em seus aliados, quando o assunto é participação na máquina do governo. Sozinho, o PT, com sua bancada de 88 deputados na Câmara, será incapaz de se contrapor a isso. E não parece ser do perfil da eleita dar nó em pingo d"água, como conseguiu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, à base da estratégia uma no cravo, uma na ferradura

Nenhum comentário:

Postar um comentário