"TODA SOCIEDADE SE AFERRA A UM MITO E VIVE POR ÊLE. O NOSSO MITO É O DO CRESCIMENTO ECONÔMICO"- Tim Jackson

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

MULHERES JOVENS TÊM MENOS FILHOS.

Cresce de 4,8% para 11,8% porcentagem de mães de 18 a 24 anos que são pessoa de referência

Seguindo a tendência de queda da fecundidade no país, as mulheres jovens estão tendo menos filhos. Em 1998, 7,6% das adolescentes de 15 a 17 anos já tinham filhos, e em 2008 o percentual caiu para 6,3%. A região onde ocorreu a maior redução foi a Sul, onde em 1998 o percentual era 8,5%, e em 2008, caiu para 4,0%. Na região Norte, o percentual de adolescentes dessa faixa de idade com filhos manteve-se estável em torno de 10,5%.

Analisando-se a condição no domicílio destas mães adolescentes, percebe-se que diminuiu, em dez anos, o percentual daquelas classificadas como cônjuges (de 39,8% para 31,5%) e aumentou o percentual daquelas que são filhas ou outro parente da pessoa de referência do domicílio (de 57,9% para 62,9%). Entre as jovens de 18 a 24 anos, aumentou de 4,8% para 11,8% a porcentagem de mães que são a pessoa de referência da família e caiu de 62,1% para 51,0% a porcentagem das que são cônjuges.

Na última década (1998-2008), a intensa e rápida queda da fecundidade no país acarretou redução na participação das crianças, adolescentes e jovens no total da população, em todas as faixas de idade desses grupos. A participação das crianças de 0 a 6 anos, diminuiu de 13,3% para 10,2%, nesse período, passando de 21 milhões para 19,4 milhões. No grupo de 7,0 a 14 anos, houve queda de 16,6% para 14,5%; no de 15 a 17 anos, caiu de 7% para 5,4%; e entre os jovens de 18 a 24 anos, passou de 12,9% para 12,2%.

FONTE IBGE

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