"TODA SOCIEDADE SE AFERRA A UM MITO E VIVE POR ÊLE. O NOSSO MITO É O DO CRESCIMENTO ECONÔMICO"- Tim Jackson

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

SERVIÇOS INDISPENSÁVEIS.

Questiono-me a todo instante porque o Hospital da Mulher não reativou , ainda, o seu Ambulatório e o seu indispensável Serviço de Angiologia. Temos 157 autorizações do Ministério da Saúde para cirurgias eletivas e , de quebra, ainda dispomos de 113 autorizações para realização de laqueaduras. Por que não as realizamos no nosso nosocômio considerando que dão lucro? Por que não voltamos a realizar cirurgias angiológicas, sabendo-se que não nos falta material, não faltam anestesistas,( diga-se de passagem, nunca faltou, considerando-se que este grupo é proporcionalmente o mais estável da história da Instituição), temos espaços cirúrgicos privilegiados e pessoal de apoio qualificado. O que está faltando? Se continuarmos realizando procedimentos de perfil longo de internação, em breve estaremos convivendo com prejuízos insuportáveis. Por que não reativar as cirurgias de média complexidade e desta forma redimensionar a remuneração dos Anestesiologistas? E, também, gerar lucro para a Instituição? Acredito que o Governo Wagner/Solla criará a Residência de Anestesiologia no HRCA/Hospital da Mulher e não faltarão anestesistas para prover assistência ao grande fluxo de pacientes que será gerado com mudanças indispensáveis. Urge efetuar investimentos no Hospital e resgatar uma mais ampla Assistência às mulheres pobres desta terra. O silêncio é um bumerangue que pode voltar-se contra quem silencia e se acomoda.O Estado está privilegiando Alta Complexidade nos seus novos Hospitais. Nós, da Fundação Hospitalar de Feira de Santana, precisamos adequar o Complexo Materno Infantil à Portaria 62 do MS e promover a independência financeira da Instituição. Parece sonho? Temos 7000 m2 de Hospital que somados aos 2000m2 do Hospital Eduacy Lins, perfazem 9000m2. Só nos falta pensar grande. O Alcaide faz belos jardins, conhece estrutura Hospitalar básica, sabe o que dá lucro e o que gera despesas. Afinal, por que esta longa espera? O Hospital Estadual da Criança trará à baila a inevitável discussão sôbre o futuro perfil do Eduacy Lins: alta complexidade ou Neonatologia ampliada? Enfim um aparelho público de tamanha importância não poderá ser esquecido.oldecir marques

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