"TODA SOCIEDADE SE AFERRA A UM MITO E VIVE POR ÊLE. O NOSSO MITO É O DO CRESCIMENTO ECONÔMICO"- Tim Jackson

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

DENIS LIBANIO, SEGUIDOR DO VITORIOSO FEIRENSE CÂNDIDO VACCAREZZA E MILITANTE RESPONSÁVEL E ENGAJADO

SERRA LEGALIZA ABORTO PELOS HOSPITAIS PÚBLICOS BRASILEIROS E O USO DA PÍLULA ABORTIVA QUANDO ERA MINISTRO DA SAÚDE NA GESTÃO FHC
Enquanto Serra e parcela considerável da mídia escondiam da população , sob o manto da hipocrisia, atitudes tomadas pelo candidato enquanto ministro da Saúde, boato falso (entre centenas de outros) disseminado pela oposição, atribuía erroneamente à candidata Dilma e ao PT a legalização do aborto legal no Brasil.
Simultaneamente, o debate sobre a descriminação do aborto, adormecido no Congresso
nos últimos anos, sem que despertasse o interesse da mídia, pautou a eleição na reta final do 1º turno, fugindo das questões políticas e econômicas, onde a oposição está sem discurso.
Indico a leitura, nos links abaixo, dos artigos dos jornalistas Luiz Carlos Azenha, do Viomundo, e Paulo Moreira Leite, da revista Época, que abordam a hipocrisia reinante no país na discussão deste tema.
Moreira Leite afirma que pautar este debate, iniciativa de Serra e de parcela considerável da mídia que o apoia, foi uma das maneiras de prejudicar a campanha de Dilma Rousseff e impedir sua vitória no 1º turno.
Folha de S. Paulo (via Blog do Noblat) - 05/10/2010 - Publicada no rodapé da página do jornal
Serra legaliza aborto e pílula abortiva quando foi ministro da Saúde
Em 1998, quando era ministro da Saúde, José Serra foi acusado de atender a grupos pró-aborto por normatizar a realização do aborto nos casos previstos em lei (risco de vida para a grávida ou gravidez após estupro) e, em 2001, de distribuir aos Estados e municípios a pílula do dia seguinte (pílula abortiva)
Diário do Grande ABC - 07/10/2010
Serra legalizou o aborto pelo SUS em 1998
Em 1998, o então ministro José Serra legalizou o aborto legal (em relação à gravidez originária de estupro ou que colocasse a vida da gestante em perigo) pelos hospitais públicos brasileiros.
Terra
Dilma acusa Serra de "hipocrisia" no debate sobre o aborto
A petista garantiu que não vai enviar ao Congresso uma legislação para descriminalizar o aborto. Irritada com as convicções atribuídas a ela, usou a metáfora bíblica do "sepulcro caiado" para criticar José Serra. "Hipocrisia é fingir que isso não acontece no Brasil"
Revista TPM nº 41 - março de 2005
"Eu fiz aborto", afirma Soninha Francine, coordenadora da campanha de Serra
Além de Soninha Francine, a atriz Vera Zimmermann , a apresentadora Cynthia Howlett , a vereadora Soninha Francine e a VJ Penélope Nova também afirmam que já fizeram aborto
Veja a íntegra do depoimento de Soninha Francine e das demais entrevistadas à revista TPM na reportagem "Descrimine já" - março de 2005.
Além disso, você pode acompanhar outras abordagens da revista sobre o tema do aborto
R7
Coordenadora da campanha de Serra na internet, Soninha Francine defende aborto
Viomundo
As mulheres que Serra vai mandar prender se for eleito
[Soninha Francine, com certeza, está entre elas]
Para tentar ganhar a eleição, José Serra tomou um caminho lamentável, que ameaça os direitos civis de todos os brasileiros e que contribui para solapar o estado laico.

O Brasil é um país hipócrita. O aborto, embora ilegal no papel, é prática cotidiana. Mulheres com poder aquisitivo procuram clínicas e hospitais que existem em todas as grandes cidades. Quem não tem dinheiro — e, portanto, acesso aos hospitais — se vira.

Um grave problema de saúde pública. O aborto, na prática, já é descriminalizado. Qual foi a última mulher brasileira que foi parar na cadeia por causa de um aborto?

Época Online

Que tal abortar a hipocrisia? – por Paulo Moreira Leite

A discussão sobre a descriminalização do aborto foi um tema da reta final do primeiro turno e deve permanecer na segunda fase da campanha presidencial.
Há um lado peculiar nessa discussão. Ninguém falou de aborto nos últimos anos. Os vários projetos sobre o assunto, no Congresso, jamais mereceram atenção da imprensa nem dos partidos políticos. Ficaram adormecidos e eram lembrados, como bandeira feminista, nos festejos de 8 de março ou outras datas semelhantes. Na última semana da campanha, o debate surgiu.
Por quê? Honestamente, só há uma explicação política: era uma forma de prejudicar a candidatura de Dilma Rouseff e tentar impedir sua vitória no primeiro turno.
Não é uma conspiração. É uma intervenção política, nos subterrâneos da campanha

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