Lula inaugura oficialmente polo naval em Rio Grande
Começo da construção de cascos de plataformas no dique seco deve ocorrer no início de 2011
Conforme a previsão da Petrobras, em janeiro começa a chegar a Rio Grande o material para a construção do primeiro dos cascos, que darão origem a oito plataformas do tipo FPSO (unidades de produção flutuantes, com propulsão própria, capaz de armazenar óleo e gás).
O primeiro dos cascos deve ficar pronto em meados de 2013. O último da série deve ser entregue em 2016. O investimento é de cerca de US$ 3,5 bilhões.
Em gráfico, entenda como funciona o dique seco de Rio Grande:
A segunda etapa será a montagem final das plataformas. Conforme Márcio Ferreira Alencar, gerente de implementação de empreendimentos de plataformas para o pré-sal, não há garantia de que isso vai ocorrer em Rio Grande. Até agora, essa é a principal atividade desenvolvida na cidade portuária, que já fez a integração de módulos da P-53, em operação há quase dois anos na Bacia de Campos.
O dique já está sendo usado na montagem da P-55 – a segunda plataforma com berço gaúcho. Foi encomendado pela Petrobras à construtora WTorre, que depois vendeu a área já concluída à Engevix, a responsável pela construção dos cascos.
– Esse é o segundo maior dique em largura do mundo. A área de pré-edificação está sendo 100% utilizada e das seis oficinas, cinco já estão funcionando. Como diriam os jovens, o dique está bombando – brincou o gerente setorial de construção e montagem do deckbox (convés) da P-55, José Luís Rodrigues da Cunha.
O casco da P-55 é construído no Estaleiro Atlântico Sul, em Suape (PE), enquanto os equipamentos da parte superior são montados em Rio Grande. Em setembro de 2011, deve começar a união do casco com os equipamentos, também na cidade gaúcha.
ZERO HORA
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