"TODA SOCIEDADE SE AFERRA A UM MITO E VIVE POR ÊLE. O NOSSO MITO É O DO CRESCIMENTO ECONÔMICO"- Tim Jackson

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

DENIS LIBANIO, SEGUIDOR DE CÂNDIDO VACCAREZZA E MILITANTE RESPONSÁVEL E ENGAJADO

Uol Notícias - 15/09/2010
Excelente reportagem do jornalista Arthur Guimarães, do portal Uol, um verdadeiro "raio x" do que efetivamente ocorre no Hospital Maternidade Leonor Mendes de Barros, integrante da rede pública estadual de saúde em SP, denuncia graves irregularidades que lá acontecem e que são desconhecidas do público.
Documentos internos assinados por médicos e gestores do hospital, na zona leste de São Paulo, mostram que, apesar dos prêmios de gestão e do rótulo de unidade referência no atendimento de partos de alta e média complexidade, os profissionais que atendem as gestantes pelo Sistema Único de Saúde (SUS) sofrem com a falta de infraestrutura, superlotação e são obrigados a improvisar procedimentos para evitar a morte de pacientes – nem sempre com sucesso.
Os fatos nos quais se baseiam esta reportagem estão descritos no livro de registro de ocorrências utilizado pelos médicos que atuam no serviço de urgência da unidade, localizada na avenida Celso Garcia, 2.477, no bairro do Belém. A encadernação, que fica na sala dos médicos do 1º andar, serve como meio de comunicação entre a equipe e a diretoria. Nos registros, logo após cada observação, está a assinatura do profissional e seu carimbo, com o número de registro profissional.
Acompanhe a reportagem nos links abaixo:
Uol - 15/09/2010 - 8h
Documentos revelam falhas em maternidade de referência em SP
Embora seja especializada em casos graves, maternidade não UTI.
Esta é uma, entre outras, das críticas mais recorrentes no livro de registros é sobre a falta de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para as mães, item apontado pelos médicos como crucial em uma maternidade que atende especificamente casos já complexos, em que a incidência de quadros como hipertensão e crise hemorrágica tende a ser maior.
Conheça outras falhas
Uol - 15/09/2010 - 8h
Para especialistas, carências em maternidade de referência são graves

Para verificar se os relatos obtidos no livro de ocorrências da maternidade Leonor Mendes de Barros evidenciam problemas graves na administração da unidade, a reportagem do UOL Notícias procurou especialistas para debater o quadro encontrado. Como mostra reportagem publicada hoje, os médicos do hospital reclamam da ausência de uma UTI materna, de falta de materiais básicos e da superlotação dos leitos dos recém-nascidos

Uol - 15/09/2010 - 8h
Secretaria de Saúde nega falta de infraestrutura na maternidade Leonor
Em nota oficial, a Secretaria Estadual de Saúde comentou os relatos de falta de infraestrutura na maternidade Leonor Mendes de Barros, na zona leste de São Paulo. Os médicos do hospital reclamam da ausência de uma UTI materna, de falta de materiais básicos e da superlotação dos leitos dos recém-nascidos
Uol - 15/09/2010 - 12h34
Cremesp abrirá sindicância para apurar falhas em maternidade de referência em SP
O Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) anunciou no começo da tarde desta quarta-feira (15) que abrirá uma sindicância para apurar em que condições trabalham os médicos da Maternidade Estadual Leonor Mendes de Barros, na zona leste de São Paulo.
http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2010/09/15/cremesp-abrira-sindicancia-para-apurar-falhas-em-maternidade-de-referencia-em-sp.jhtm
Uol -15/09/2010 - 17h40
Ministério Público usará reportagem do UOL em processo que investiga problemas em maternidade de SP

O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) informou nesta quarta-feira (15) que a reportagem do UOL Notícias sobre problemas na maternidade estadual Leonor Mendes de Barros será anexado a um processo que tramita na Justiça desde 2003 pedindo a melhora nas condições de atendimento à população na unidade, localizada na avenida Celso Garcia, 2.477, no bairro do Belenzinho, na zona Leste da capital paulista. A maternidade, que já recebeu vários prêmios, é considerada de referência em São Paulo.

Segundo Arthur Neto Pinto, promotor de Direitos Humanos na área da Saúde Pública, as imagens e documentos contidos na reportagem serão juntados amanhã (16) ao processo de execução provisória 53.03.024368-0. Com a medida, o promotor espera que a Justiça obrigue a Secretaria Estadual de Saúde a melhorar imediatamente a qualidade atendimento na maternidade. "A matéria é a prova provada de que a situação continua dramática", disse.

Pela ação civil pública que originou o processo, proposta pelo promotor João Luiz Marcondes Junior em outubro de 2003, o MP-SP solicita que a Justiça determine que o governo estadual ofereça a "prestação adequada, contínua, ininterrupta, eficiente e segura dos serviços de saúde do hospital, sanando todas as irregularidades". A ação foi julgada procedente em primeira instância, mas aguarda segundo julgamento


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