VACINA BAXTER

Grã-Bretanha e França recebem doses de vacina contra gripe A H1N1

27/08/2009 - 14:29 | Sancler Ebert Londres, 27 (AE) - A Grã-Bretanha recebeu o primeiro lote de 100 mil doses de gripe A H1N1, informou o Departamento de Saúde local nesta quinta-feira. As vacinas deverão ainda passar por um licenciamento antes de serem aplicadas na população, indicou o órgão. Os produtos foram entregues pela norte-americana Baxter International, porém "não passaram ainda pelo processo de licenciamento", afirmou uma porta-voz do departamento. Segundo ela, as vacinas podem ser aprovadas no início de outubro, caso não haja nenhum problema. A França também informou nesta quinta-feira que recebeu o primeiro lote das vacinas. A ministra da Saúde francesa, Roselyne Bachelot, não especificou, porém, a quantidade nem o tipo de vacina. RISCO - Também nesta quinta-feira, a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO, na sigla em inglês) notou que as ocorrências de gripe A H1N1 em perus no Chile aumentam os temores de que o vírus possa se combinar com o da gripe aviária, gerando uma doença mais perigosa. A agência, sediada em Roma, apontou que, em teoria, uma mistura entre o vírus H1N1, com taxa de mortalidade semelhante ao da gripe comum, com o da gripe aviária, H5N1, poderia gerar uma variedade mais mortífera. O H5N1 é bem mais mortífero que o H1N1, mas tem mais dificuldade de infectar humanos. A FAO lembrou que o Chile não tem registro de gripe aviária. A entidade notou, porém, que caso o H1N1 infecte populações da Ásia, onde há maior presença da gripe aviária, isso seria fonte de "uma preocupação maior". As autoridades chilenas alertaram para a ocorrência de casos de gripe A H1N1 em duas fazendas de perus, na região de Valparaíso, 160 quilômetros a oeste de Santiago. A FAO pediu um melhor monitoramento da saúde dos animais, e que os trabalhadores sejam protegidos, caso haja doenças nos bichos. "A emergência de novas cepas de vírus influenza capazes de afetar humanos e animais domésticos permanece uma preocupação mais ampla e geral, monitorada de perto pela FAO, pela Organização Mundial de Saúde Animal e pela Organização Mundial de Saúde (OMS)", concluiu a FAO. As informações são da Dow Jones. Os créditos deste artigo vão p/ GAZETA DO SUL Santa Cruz do Sul Ano 65-27/08/2009.