Estive, hoje, pela manhã, por voltas das 12:10 hs, visitando as obras de engenharia do Hospital Estadual da Criança. Obra de suma importância para a região e todos os seus municípios, que envolve investimentos da ordem de $ 38.000.000,00 ( trinta e oito milhões de reais). Esta estrutura física está sendo proposta para equacionar a assistência pediátrica e neo-natal regional ou, parece haver dúvidas sôbre aspectos funcionais, alavancar a assistência pediátrica e materno-infantil no município de Feira de Santana e demais municípios da região. Sabemos muito pouco sôbre este projeto. Quantos leitos pediátricos? Quantos leitos para neonatologia? Associará ou não uma maternidade? Afinal, quantos pavimentos e qual a sua destinação? Quantos leitos serão destinados para assistência intensiva? E semi-intensiva? Funcionará integrado ao HRCA ou será física e funcionalmente independente? Quanto a pessoal especializado e não especializado, quantos empregos e postos de trabalho serão gerados? Acreditamos ser necessário apresentar este Projeto á comunidade regional e, seria interessante do ponto de vista do relacionamento do Governo com os cidadãos que se montasse um stand com maquete e pessoal da Secretaria de Saúde para estimular a discussão da obra com a comunidade. Seria democrático e politicamente correto.
Quesito preocupante diz respeito ao pessoal médico que será contratado. De onde virão os neonatologistas e qual a quantidade mínima necessária?
De onde virão os anestesistas? As vagas serão preenchidas por concurso?
O município de Fortaleza, Ceará,tem vivenciado a falta de neonatologista e isto tem causado grandes problemas. Segundo relato do site OPOVO on-line o secretário de saúde de Fortaleza declara : " assim que contratarmos mais 26 médicos neonatologistas, começaremos a atender", referindo-se ao preenchimento de vagas para este tipo de especialistas , necessários para 15 novos leitos de UTI recém inauguradas com estrutura e equipamentos completos. Deste modo , pergunta-se como conseguir profissionais para as futuras UTI,s do Hospital Estadual da Criança?
Estas e outras questões devem ser abordadas pela Secretaria Estadual de Saúde antecipando-se em termos administrativos e gerenciais.
Não me foi permitido fotografar a curta distância. Os seguranças alegaram ter ordens para não permitir filmagens ou fotografias da construção. Não entrei no mérito e contornei o problema usando os recursos tecnológicos de uma máquina popular, mas eficiente e filmei e fotografei a partir de uma distância de 500 m. O que registrei contraria as previsões pessimistas dos adversários do Governo. A obra parece estar de vento em pôpa. No ritmo atual deverá ser cumprido o cronograma de obras, o que será de suma importância para a população. Fica a sugestão que o Governo Estadual dê maior publicidade a esta obra, por sua notória importância e que passe a apresentar a comunidade que trabalha com saúde e administraão hospitalar, o plano definitivo e as metas envolvidas com este Projeto. oldecir marques anestesiologista.
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