Não concebo uma sociedade aberta movida à oposição sistemática. As sociedades abertas e o Estado de Direito impõem uma retroalimentação entre quem controla os atos executivos e quem paga impostos, indispensável para a harmonia entre o poder e os cidadãos. Assim, não considero salutar criticar de modo sempre nocivo. É fundamental fazer avaliações propositivas.Excetuam-se,naturalmente , as situações que envolvem suspeição de improbidades e malfeitos,como gosta de falar a Presidenta Dilma.É essencial buscar , conjuntamente, Governo e Povo, soluções para melhorar e aperfeiçoar a convivência no espaço urbano.Os lixões se multiplicam e eles não são problemas exclusivos dos governos(http://sdcidad.blogspot.com/2011/08/desastre-gerencial-ou-desastre.html). A rigor são problemas de todos nós que pagamos impostos e arcamos com as consequências nefastas de omissões gerenciais e do nosso habitual descaso com a cidade que habitamos. É mais comodo jogar o lixo no terreno baldio do vizinho que ,por seu lado , deixa-o sem muro e sem capinação. Prefere abandoná-lo na rota da especulação, a conservá-lo e tratá-lo de modo responsável. É óbvio que a omissão do cidadão é patente, mas o quadro se agrava quando se associa a ela a omissão do Poder Público. Deste modo, quero abrir um rasgado elogio, sem qualquer desejo colateral de favores pessoais e sem qualquer promessa de concessões político-eleitorais, aos atuais gestores da Limpeza Pública, por terem dado ouvidos aos moradores da Coronel José Pinto e ,para o bem de todos, terem recolhido cerca de 40/50 m3 de lixo colocados no popularmente conhecido, no bairro Coronel J.Pinto e bairros adjacentes, como o Lixão do Boulevard. Um nome francês para um indecoroso aterro improvisado a céu aberto, situado bem próximo da sede da Secretaria de Serviços Públicos. Finalmente , o Governo do III° Mandato resolveu intervir e o faz em tempo, pois os cadáveres de animais e as carniças e ossos já estavam sendo ali desprezados. Ponto para a Administração!
Buscar soluções e prevenir a repetição sistemática destas práticas nefastas é, também, dever do Governo . Sugiro que abandonem a visão repressiva e façam uma Campanha Publicitária que marquetize Educação, Reciclagem e Tratamento Adequado de Resíduos Sólidos, além de oferecer Incentivos Fiscais aos proprietários destes valiosíssimos terrenos que compensem custos com muros e portões. Um novo Aterro Sanitário deve tornar-se pauta da Secretaria de Meio Ambiente e uma Nova Política de Tratamento e Reciclagem deve ser posta em discussão com a Sociedade e o Legislativo.
Sendo assim, resta-me agradecer mais uma vez ao Poder Público em meu nome e dos cidadãos do bairro.
O criador deu-nos dois olhos e dois ouvidos para enxergarmos e ouvirmos em dobro. Deu-nos também dois hemisférios cerebrais: não é difícil usá-los. Basta decisão política!
OLDECIR MARQUES
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