Há longos janeiros os funcionários do Hospital da Mulher reclamam assistência médica através de plano de saúde. Trata-se de reinvindicação justa, entretanto, de elevado custo e requer avaliação criteriosa. Houve tempo, lá pelos idos do prefeito João Durval, que esta assistência era prestada pela Unimed. Durou pouco e ,rapidamente, voltamos ao Sistema Único de Saúde(SUS), maior plano de saúde do planeta Terra que, pelo seu gigantismo e financiamento escasso, considerando a gigantesca massa potencial de usuários(170 milhões) apresenta sérios problemas operacionais, embora reconheçamos a sua importância e necessidade. Assistência obstétrica de qualidade pode ser garantida aos funcionários e seus dependentes via SUS, considerando que o Hospital da Mulher tem uma estrutura de apartamentos com dois leitos, leitos de isolamento, UTI neo-natal, Banco de Sangue terceirizado mas funcionante e de qualidade,laboratório de Análises Clínicas em tempo integral, Banco de Leite, Radiologia, semi-intensiva em Neo, além de um Corpo Clínico básico em regime de plantão permanente. A grande questão seria assistência em Neurologia, Ortopedia e Traumatologia e áreas eminentemente clínicas , a exemplo de Cardiologia. Com o advento do Instituto de Cardiologia do Nordeste, fez-se luz para os potenciais cardiopatas e/ou coronariopatas de Feira e micro-região. O ex-prefeito José Ronaldo mostrou-se sensível e financiou, às custas do erário municipal ,alguns serviços prestados pelo Instituo a funcionários, inclusive aquela prestada à funcionária Neusa. A minha participação deveu-se à entropia do sistema. "Faute de mieux", usando expressão francesa, fui solicitado, como em tantas outras vezes e prestei a atenção médica que pude, definida por meus limites de conhecimento. Fomos todos felizes. Não há como mensurar a misericórdia divina: dispondo da tecnologia e da inequívoca competência dos cardiologistas da Unidade a nossa paciente pode, agora, contar-lhes a sua história. Oldecir Marques
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