"TODA SOCIEDADE SE AFERRA A UM MITO E VIVE POR ÊLE. O NOSSO MITO É O DO CRESCIMENTO ECONÔMICO"- Tim Jackson

quarta-feira, 30 de junho de 2010

"DO JEITO QUE EU FAZIA QUANDO ANDAVA PELA FLORESTA ONDE ME CRIEI"

AVATAR

Marina Silva

"Teve um momento, vendo Avatar, que me peguei levando a mão à frente para tocar a gota d´água sobre uma folha, tão linda e fresca. Do jeito que eu fazia quando andava pela floresta onde me criei, no Acre. A guerreira na'vi bebendo água na folha como a gente bebia. No período seco, quando os igarapés quase desapareciam, o cipó de ambé nos fornecia água. Esse cipó é uma espécie de touceira que cai lá do alto das árvores, de quase 35 metros, e vai endurecendo conforme o tempo passa. Mas os talos mais novos, ainda macios, podem ser cortados com facilidade. Então, a gente botava uma lata embaixo, aparando as gotas, e quando voltava da coleta do látex, a lata estava cheia. Era uma água pura, cristalina, que meu pai chamava de água de cipó. E aprendíamos também que se nos perdêssemos na mata, era importante procurar cipó de ambé, para garantir a sobrevivência.

Me tocou muito ver a guerreira na'vi ensinando os segredos da mata. Veio à mente minhas andanças pela floresta com meu pai e minhas irmãs. Ele fazia um jogo pra ver quem sabia mais nomes de árvores. Quem ganhasse era dispensada, ao chegar em casa, de cortar cavaco para fazer o fogo e defumar a borracha que estávamos levando. A disputa era grande e nisso ganhávamos cada vez mais intimidade com a floresta, suas riquezas e seus riscos. A gente aprendia a reconhecer bichos, árvores, cipós, cheiros. Catávamos a flor do maracujá bravo pra beber o néctar, abrindo com cuidado o miolinho da flor. Lá se encontrava um tiquinho de mel tão doce que às vezes dava até agonia no juízo, como costumávamos dizer. É incrível revisitar, misturada à grandiosidade tecnológica e plástica de Avatar, a nossa própria vida, também grandiosa na sua simplicidade. Sofrida e densa, cheia de riscos, mas insubstituível em beleza e força.
Éramos muito pobres, mas não passávamos fome. A floresta nos alimentava. A água corria no igarapé. Castanha, abiu, bacuri, breu, o fruto da copaiba, pama, taperebá, jatobá, jutai, todas estavam ao alcance. As resinas serviam de remédio, a casca do jatobá para fazer chá contra anemia. Folha de sororoca servia pra assar peixe e também conservar o sal. Como ele derretia com a umidade, tinha que tirar do saco e embrulhar na folha bem grande, que geralmente nasce em região de várzea. Depois amarrava com imbira e deixava pendurado no alto do fumeiro para que o calor mantivesse o sal em boas condições. Aprendi também com meu pai e meu tio a identificar as folhas venenosas que podiam matar só de usá-las para fazer os cones com que bebíamos água na mata.

O filme foi um passeio interno por tudo isso. Chorei diversas vezes e um dos momentos mais fortes foi quando derrubam a grande árvore. Era a derrubada de um mundo, com tudo o que nele fazia sentido. E enquanto cai o mundo, cai também a confiança entre os diferentes, quando o personagem principal se confessa um agente infiltrado para descobrir as vulnerabilidades dos na'vi. E, em seguida, a grande beleza da cena em que, para ser novamente aceito no grupo, tem a coragem de fazer algo fora do comum, montando o pássaro que só o ancestral da tribo tinha montado, num ato simbólico de assunção plena de sua nova identidade.

O filme também me remeteu ao aprendizado ao contrário, quando fui para a cidade e comecei a ap render os códigos daquele mundo tão estranho para mim. Ali fui conduzida por pessoas que me ensinaram tudo, me apontaram as belezas e os riscos. E também enfrentei, junto com eles, o mal e a violência da destruição. Impossível não fazer as conexões entre o mundo de Pandora, em Avatar, e nossa história no Acre. Principalmente quando, a partir da década de 70 do século passado, transformaram extensas áreas da Amazônia em fazendas, expulsando pessoas e comunidades, queimando casas, matando índios e seringueiros. A arrasadora chegada do "progresso" ao Acre seguiu, de certa forma, a mesma narrativa do filme.
Nossa história, nossa forma de vida, nosso conhecimento, nossas lendas e mitos, nada disso tinha valor para quem chegava disposto a derrubar a mata, concentrar a propriedade da terra, cercar, plantar capim e criar boi. Para eles era "lógico" tirar do caminho quem ousava se contrapor. Os empates, a resistência, a luta quase kamikaze para defender a floresta, usando os próprios corpos como escudos, revi internamente tudo isso enquanto assistia Avatar. A ficção dialoga muito profundamente com a realidade. Seres humanos, sem conhecimento sensível do que é a natureza, chegam destruindo tudo em nome de um resultado imediato, com toda a virulência de quem não atribui nenhum valor àquilo que está fora da fronteira estreita do seu interesse imediato. No filme, como o valor em questão era a riqueza do minério, a floresta em si com toda aquela conectividade, toda a impressionante integração entre energias e formas de vida, não vale nada para os invasores. Pior, é um estorvo, uma contingência desagradável a ser superada. Encontrei na tela, em 3D e muita beleza plástica e criatividade, um laço profundo e emocionante com a nossa saga no Acre, com Chico Mendes. E percebi que, assim como no filme, éramos considerados praticamente alienígenas, não humanos, não portadores de direitos e interesses diante dos que chegavam para ocupar nosso espaço. É uma visão tão arrogante, tão ciosa da exclusividade do seu saber, que tudo o mais é tido como desimportante e, conseqüentemente, não deve ser levado em conta. É como se se pudesse, por um ato de vontade e comando, anular a própria realidade. Como se o que está no lugar que se transformou em seu objeto de desejo, fosse uma anomalia, um exotismo, uma excrescência menor.
E, afinal, essa arrogância vem da ignorância e da falta de instrumentos e linguagem para apreender a riqueza da diferença e extrair dela algum
significado relevante e agregador de valor. Numa inversão trágica, a diferença é vista apenas como argumento para subjugar, para estabelecer autoritariamente uma auto-definida superioridade. Poderíamos chamar tudo isso de síndrome do invasor, cujo principal sintoma é a convicção cega e ensandecida, movida a delírios de poder de mando e pode r monetário, de ser o centro do mundo.
No Acre nos deparamos com muitos que viam nossos argumentos como sinônimo de crendices, superstição. Coisa de gente preguiçosa que seria "curada" pelo suposto progresso de que eles se achavam portadores.
Por outro lado, também chegaram muitos forasteiros que, tal como a cientista de Avatar e o grupo que a seguiu, compreenderam que nosso modo de vida e a conservação da floresta eram uma forma de conhecimento que poderia interagir com o que havia de mais avançado no universo da tecnologia, da pesquisa acadêmica e das propostas políticas de mudanças no modelo de desenvolvimento que eram formuladas em todo o mundo. Com eles, trocamos códigos culturais, aprendemos e ensinamos.
Fiquei muito impressionada como esse processo está impregnado no personagem
principal de Avatar. Ele se angustia por não saber mais quem é, e só recupera sua integridade e identidade real quando começa a se colocar no lugar do outro e ver de maneira nova o que antes lhe parecia tão certo e incontestável. Sua perspectiva mudou quando viu a realidade a partir do olhar e dos sentimentos do outro, fazendo com que a simbiose presente no Avatar, destinado a operar a assimilação e subjugação dos diferentes, se transformasse num poderoso instrumento para ajudá-los a resistir à
destruição. Pode-se até ver no filme um fio condutor banal, uma história de Romeu e Julieta intergaláctica. Não creio que isso seja o mais importante.
Se os argumentos não são tão densos, a densidade é complementada pela imagem poderosa e envolvente, pelo lúdico e a simplicidade da fala. Se houvesse uma saturação de fala, de conteúdos, creio que perderia muito. A força está em, de certa maneira, nos levar a sermos avatares também e a tomar partido, não só ao estilo do Bem contra o Mal, mas em favor da beleza, da inventividade, da sobrevivência de lógicas de vida que saiam da corrente hegemônica e proclamem valores para além do cálculo material que justifica e considera normais a escravidão e a destruição dos semelhantes e da natureza. E, se nada mais tenho a dizer sobre Avatar, quero confessar que aquele povo na'vi tão magrinho e tão bonito foi para mim um alento. Quando fiquei muito magra, na adolescência, depois de várias malárias e hepatite, me considerava estranha diante do padrão de beleza que era o das meninas de pernas mais grossas, mais encorpadas. Sofria por ser magrinha demais, sem muitos atributos. Agora tenho a divertida sensação de que, finalmente, achei o meu povo", ainda que um pouco tarde. Houvesse os na´vi na minha adolescência e, finalmente, eu teria encontrado o meio onde minhas medidas seriam consideradas perfeitamente normais."
Colaboração de oevandro.

VOX ESPONTÂNEA:DILMA(26%), SERRA(20%), MARINA(4%).


Mais uma pesquisa de intenção de votos aponta a liderança da candidata do PT, Dilma Rousseff entre o eleitorado. O canal de televisão BAND divulgou hoje levantamento feito pelo instituto Vox Populi que mostra a petista com 40% da intenção de votos.

O candidato do PSDB, José Serra, novamente aparece em segundo, com 35%. E Marina Silva, do PV, permanece em terceiro com 8%. Os percentuais se referem ao cenário em que todos os nomes dos postulantes à Presidência da República são apresentados aos entrevistados.

A margem de erro da pesquisa é de 1,8% para mais ou para menos. O levantamento ouviu 3 mil eleitores entre 24 e 26 de junho.

Na última pesquisa divulgada pela Band em parceria com o Vox Populi, Dilma já liderava, mas dentro da margem de erro. Em 15 de maio, ela tinha 38% das intenções de voto e Serra acumulava 35%. Marina Silva manteve os 8% do último levantamento.

Cenários

Na pesquisa espontânea, Dilma ampliou sua vantagem sobre o candidato da oposição em relação a maio. A petista tinha 19% das intenções naquele mês e, agora, subiu para 26%. Serra subiu de 15% para 20%. Marina Silva é lembrada espontaneamente por 4% dos eleitores, segundo a Vox Populi.

Num possível segundo turno entre Dilma e o tucano, ela levaria vantagem por quatro pontos percentuais: 44% a 40%. Essa diferença era de dois pontos percentuais a favor de Dilma em maio. Segundo o levantamento, para 50% dos eleitores Dilma tem mais chances de vencer a eleição do que os demais candidatos. Esse percentual em relação a Serra é de 35%.

  • Principais trechos da entrevista de Dilma ao programa Roda Viva, da TV Cultura

    Principais trechos da entrevista de Dilma ao programa Roda Viva, da TV Cultura

  • Entrevista de Dilma ao Roda Vida (28 de junho) - parte 2

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  • Entrevista de Dilma ao Roda Vida (28 de junho) - parte 4-final

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  • Entrevista de Dilma ao Roda Vida (28 de junho) - parte 3

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  • Entrevista de Dilma ao Roda Vida (28 de junho) - parte 1

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  • 50 bilhões de reais para as rodovias nos próximos anos

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  • Dilma na convenção do PT em Salvador (27 de junho)

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  • Entrevista coletiva de Dilma em Salvador (27 de junho) - parte 8

    Entrevista coletiva de Dilma em Salvador (27 de junho) - parte 8

DESCAFEINADO NO PÉ

Por Fábio de Castro

Agência FAPESP – Em 2004, um grupo de pesquisadores brasileiros anunciou, em artigo publicado na revista Nature, a descoberta de pés de café desprovidos de cafeína. No entanto, a ideia de explorar comercialmente o café descafeinado natural tem se mostrado frustrada pela baixa produtividade das plantas, provenientes da Etiópia.

Agora, utilizando uma técnica para induzir mutação em sementes, um pesquisador da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) obteve, a partir de sementes de um cafeeiro já utilizado comercialmente, sete plantas mutantes que combinam a produtividade e a ausência de cafeína.

O estudo, apoiado pela FAPESP por meio da modalidade Auxílio à Pesquisa – Regular, foi realizado por Paulo Mazzafera, professor do Departamento de Biologia Vegetal e diretor do Instituto de Biologia da Unicamp. No artigo de 2004, o cientista teve a colaboração de pesquisadores do Instituto Agronômico, de Campinas (SP).

Segundo Mazzafera, seu experimento utilizou sementes do cafeeiro comercial Catuaí Vermelho, da espécie Coffea arabica, que foram tratadas com dois tipos de mutagênicos. As cerca de 28 mil plantas resultantes da germinação foram analisadas por um método qualitativo que identificava a presença ou ausência de cafeína.

“Com o tratamento, obtivemos sete cafeeiros que são praticamente desprovidos de cafeína. São plantas bastante vigorosas que já estão produzindo flores. Já fizemos boa parte das análises bioquímicas e moleculares dessas plantas e procuramos uma empresa brasileira interessada em implantar comercialmente esse café naturalmente descafeinado”, disse à Agência FAPESP.

O cientista explica que o campo experimental onde foi feito o experimento tem atualmente 250 plantas. Com as sementes disponíveis é possível plantar cerca de 5 hectares para testes.

“Se der tudo certo, vamos fazer mudas com essas sementes e levar tudo a campo em 2011”, disse Mazzafera, que é um dos membros da coordenação da área de Agronomia e Veterinária da FAPESP.

Segundo ele, o interesse comercial pelo café descafeinado é pequeno no Brasil, diferentemente do que ocorre em outros países. Menos de 1% do café comercializado em território brasileiro é descafeinado. Enquanto isso, na Europa e nos Estados Unidos, a divulgação dos efeitos adversos da cafeína tem provocado um aumento crescente do mercado de café descafeinado.

“O café descafeinado corresponde a cerca de 10% do total do café comercializado no mundo. Certamente, é um mercado muito interessante e muito valorizado. A alternativa de um café desse segmento que não tem necessidade de passar por processos industriais para ser descafeinado é bastante promissora em termos de mercado”, destacou.

Existem três processos para produção do café descafeinado. O método que emprega o solvente diclorometano, o método suíço, que utiliza água para retirar a cafeína, e o método de gás carbônico supercrítico. “No método suíço, a água retira a cafeína, mas leva junto muitos elementos importantes do café, tendo que ser retornada ao processo. Já o supercrítico exige instalações muito caras”, explicou Mazzafera.

Patente

As plantas obtidas pelo processo só apresentaram um problema: a estrutura de uma flor de café normalmente garante que a planta tenha uma alta taxa de autofecundação – próxima de 95% –, mas a flor da planta mutante abre precocemente, quando ainda está imatura, e, com isso, pode não ter a mesma taxa de autofecundação.

“Como a flor abre antes, em tese ela pode receber pólen de plantas com outros teores de cafeína. O problema, no entanto, não é tão grave, porque podemos plantar lotes de café formados exclusivamente com as plantas mutantes, segregados dos lotes com as plantas normais. Ou podemos colocar abelhas nas plantações do material com baixo teor de cafeína, provocando assim um aumento da taxa de autofecundação entre elas”, disse Mazzafera.

Um dos principais resultados do método que envolveu indução à mutação foi a economia de tempo. “O melhoramento genético tradicional poderia demorar muitos anos para chegar a gerar plantas descafeinadas produtivas”, disse.

O processo mutagênico utilizado para a obtenção das plantas descafeinadas foi patenteado. “No Brasil, não podemos patentear o material, por isso patenteamos o processo. No momento em que uma companhia brasileira se interessar em implantar o café descafeinado natural, poderemos fazer uma patente internacional relativa aos produtos provenientes desse café, cobrando royalties para quem for produzir”, disse.

ELEIÇÕES 2010


Terra
Cena política deixa Serra sem lugar de novo, diz pesquisador
O homem errado na situação errada. É assim que o professor Marcus Figueiredo, do Instituto Universitário de Pesquisa e Pós-graduação do Rio de Janeiro (Iupperj), ligado à Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), analisa o desafio enfrentado pelo candidato do PSDB, José Serra, na corrida pela presidência da República. "O jogo político colocou-o fora de lugar duas vezes. Esse é o principal problema dos tucanos", analisou Figueiredo
Carta Maior
Por que o governo FHC deu errado - por Emir Sader
Hoje, quando a depressão da derrota – agora inevitável – domina o ninho tucano, os ataques, as cotoveladas e caneladas sobram para todo lado. Certamente consciente da derrocada do Serra, FHC se apressou a dizer, antes mesmo da divulgação da pesquisa do Ibope, que via com sérias preocupações as possibilidades do candidato tucano, apesar de que ele tinha “ajudado”.
Por outro lado, a escolha do vice tornou-se um calvário. Não se trata agora de escolher um vice que consiga votos, mas um que tire menos votos e, conforme a indecisão foi aumentando a lista de pré-candidatos, descontente a menor gente. Chega-se ao que a pesquisa do Datafolha os tinha livrado, aparentemente: o de chegar a uma Convenção em queda livre nas pesquisas e sem o Aécio.
Leia mais
Youtube / Roda Viva

Dilma critica novo factóide da Folha de S.Paulo: 'Não podemos aceitar acusações sem provas'

http://www.youtube.com/watch?v=QHnBhGv8lLM&feature=player_embedded

Terra
"Igual a Alvaro Dias, DEM tem muitos", diz Demóstenes Torres
Demóstenes acredita que Serra fez a articulação mais errada possível, no momento. "Gerou uma revolta (no DEM) que pode fazer, inclusive, com que o partido não o apóie", sinalizou.
Agência Estado
Guerra: impasse com DEM compromete vitória de Serra
O presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), disse nesta segunda-feira que o impasse em torno da definição do vice na chapa tucana pode comprometer a eleição do candidato à Presidência pelo partido, José Serra. "Temo que nós tenhamos, nesse episódio, atuado para comprometer a nossa vitória", afirmou Guerra em entrevista à Rádio CBN
Clique aqui e ouça a entrevista concedida pelo senador Sérgio Guerra (PSDB-PE) à Rádio CBN de SP - Duração:11m06s

TV Terra
Mercadante quer mesma chance dada a Lula
Pré-candidato fala do desejo de administrar São Paulo e diz que pode fazer no Estado o que o governo do PT fez no País

Duração: 5 minutos

http://terratv.terra.com.br/Noticias/Especiais/Eleicoes-2010/4823-309173/Mercadante-lanca-candidatura-e-faz-novas-promessas.htm

DISTRITO FEDERAL
TV Globo - Bom Dia DF - 28/06/2010
Agnelo é o candidato do PT ao governo do Distrito Federal
O nome de Agnelo Queiroz é oficializado, durante convenção, como o candidato do Partido dos Trabalhadores ao governo do Distrito Federal. Tadeu Filippelli, do PMDB, é o vice da chapa
TV Globo - Bom Dia DF - 28/06/2010
PV lança candidato próprio ao governo do DF
Com 60% dos votos, o escolhido foi o presidente da legenda no DF, Eduardo Brandão. Paulo Lima é o vice na chapa. PV terá ainda seis candidatos a deputados distritais
TV Globo - Bom Dia DF - 28/06/2010
PSC lança Joaquim Roriz como candidato próprio ao GDF
O PSC realizou a convenção partidária nesse fim de semana. O candidato escolhido para disputar o Palácio do Buriti, novamente, será o ex-governador Joaquim Roriz
CHUVAS NO NORDESTE
Brasília Confidencial

Previdência antecipa benefícios a vítimas de enchentes

Leia esta e outras notícias na edição desta terça


BARRADOS NO BAILE



Barrado no baile, o DEM manda tirar cadeiras de sua convenção

Depois que os tucanos escolheram Álvaro Dias como vice de Serra, a convenção do DEM, que já não seria grande coisa, esvaziou ainda mais. Hoje, funcionários do hotel onde acontecerá a convenção, em Brasília, retiraram 100 das 300 cadeiras do auditório, já que a expectativa é de audiência minguada. Pelo menos é o que registra a Folha de S.Paulo.

A única coisa que restava ao DEM era indicar o vice da aliança que integra há 16 anos, mas com a rasteira que levou dos tucanos, a convenção só serve para ver se tem peito de romper com o PSDB e tomar outro caminho.

Serra incluiu o encontro na sua agenda, mas não sabe se será bem-vindo. Fernando Henrique Cardoso, chamado para apagar o incêndio entre os dois partidos, disse que o acordo dependia de amadurecimento, mas o entendimento entre as partes amadureceu tanto que caiu de maduro. Ao fim de um encontro hoje em São Paulo, não houve acordo.

Brizola Neto

terça-feira, 29 de junho de 2010

CONVENÇÃO DO PARTIDO SOCIALISTA BRASILEIRO(PSB)


PSB BAIANO HOMOLOGA CANDIDATURAS PARA 2010

Mais de 700 filiados e simpatizantes do PSB compareceram ao Centro de Convenções para homologar a candidatura de Lídice ao Senado, 33 candidatos a deputado estaduais e 7 federais.

Em clima de festa e com a presença expressiva da militância socialista, o PSB da Bahia homologou ontem (27) a candidatura da deputada Lídice da Mata ao Senado, a primeira senadora da Bahia. “Somos a renovação e consolidação de um novo projeto político. Nós temos a capacidade de realizar desafios e pensar eticamente a política no Senado”, declarou.
A convenção também homologou a candidatura dos postulantes as vagas da Assembléia Legistiva Estadual e a Câmara dos Deputados, entre os quais o ex-superintendente da SUCAB, Luis Barradas Carneiro, filho do ex-governador João Durval Carneiro, que lança a sua candidatura a deputado estadual pelo Partido Socialista baiano. Ele conta com o apoio de importantes lideranças ligadas a seu pai, além de prefeitos e vice-prefeitos do PSB e de outros partidos, aos quais os dois têm colaborado com a gestão. Luis acredita que "o PSB deve crescer a bancada estadual nessa eleição, elegendo, possivelmente, três parlamentares, em razão da qualidade das candidaturas postas e da visibilidade que a candidatura ao senado deve trazer para o partido". "Devemos melhorar, inclusive, o voto na legenda, já que o PSB estará presente na propaganda da chapa majoritária".

RENDA DOS POBRES TEM" CRESCIMENTO CHINÊS"


A candidata do PT, Dilma Rousseff, afirmou hoje, durante entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, que a população mais pobre tem sentido os efeitos inéditos de um "crescimento chinês" e forte nos níveis de renda. Segundo ela, os motivos são os programas sociais do governo e, principalmente, a renda obtida com emprego de carteira assinada.

Os entrevistadores perguntaram sobre temas como impostos, segurança pública, gastos públicos e eleições presidenciais. Com transmissão ao vivo pela internet, várias pessoas mandaram perguntas para conhecer mais as posições de Dilma sobre educação e saúde. O Roda Viva vai ao ar hoje mesmo às 22h pela TV Cultura e à meia-noite na TV Brasil.

Perguntada se o Brasil vive um processo de desindustrialização, Dilma disse que está ocorrendo o contrário: aumentam as cadeias produtivas e existe a volta de alguns setores industriais que tinham perdido força no passado, como a construção de navios.

Eu não acho que país esteja passando por isso [desindustrialização]. Até acho que nós temos aumentado e introduzido seguimentos novos na economia brasileira. Vou dar como exemplo a indústria naval. Voltamos a fazer política industrial, tanto que voltou a ter estaleiros no Brasil”, disse.

Lula

Dilma disse que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva exercerá um papel importante de aconselhamento em um provável governo chefiado por ela. Segundo a candidata do PT, durante os últimos sete anos e meio, ela construiu uma relação de muita confiança com Lula e que não abrirá mão disso no futuro.

“Uma coisa muito forte é a relação que construi com o Lula na minha vida. Foi uma relação em que participei diuturnamente com o presidente nesse processo desde 2005, quando teve toda aquela crise", disse. "Não comecei no governo com 76% de aprovação. Vou querer muito que o presidente me aconselhe, não temo nenhuma interferência. Eu vou querer que o presidente me ajude a aprovar reformas importantes. Mas, tenho clareza que ele participará como ex-presidente.”

Saúde

Segundo dilma, o grande desafio da saúde é fortalecer o Sistema Único de Saúde (SUS). "Existe o programa de Saúde da Família, que reforçamos muito, os postos de saúde e os hospitais. Sou a favor das UPAs [Unidade de Pronto Atendimento] iniciadas há três anos pelo governo, que atendem urgência e emergência”, afirmou, ressaltando a importância das clínicas especializadas para atender casos que não sejam de alta complexidade, em que o atendimento é no hospital.

Dilma lembrou que a perda da arrecadação com a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) causou grandes prejuízos ao financiamento da saúde e que esse debate terá que ser travado no futuro. Contudo, descartou a volta da CPMF e disse que não fará campanha para isso. “Acho que a gente não volta atrás na história. Mas ninguém vai me dizer que a saúde perde R$ 40 bilhões e fica por isso mesmo. Acabou, está acabado [a CPMF]. Mas vamos ter que abrir o debate sobre financiamento da saúde no Brasil”.

Impostos

Dilma defendeu uma Reforma Tributária que reduza a zero o peso dos impostos nos investimentos das empresas e diminua a carga sobre a folha de pagamento de salários. Contudo, ela disse que pode se fazer um grande avanço no sistema tributário com medidas pontuais.

Educação

A petista disse que o país precisa garantir educação de qualidade para todos. Para isso, de acordo com ela, é fundamental levar ensino técnico profissionalizante para todos os municípios com mais de 50 mil habitantes e elevar a qualificação dos professores.

Ela salientou ainda que a leitura dever voltar a ser obrigatória nas salas de aula. “Fazer aquilo que se fazia no país um ler para o outro em voz alta. Com isso, a gente aprendia e interpretava o texto também. Isso e matemática são fundamentais para nossas crianças”.

“Precisamos dar educação de qualidade e para isso precisamos colocar o professor no centro da questão. Para isso é necessário um salário mínimo. Demos um primeiro passo com isso com o piso do magistério, mas precisa melhorar. Um segundo passo é formação continuada dos professores. É inaceitável que professores do Ensino Básico e Médio não tenham formação superior", acrescentou.


VERTICALIZAÇÃO PARTIDÁRIA

Confusão das alianças dá um nó na cabeça do eleitor
Com nova regra em vigor, são tantos os interesses pessoais e partidários que as alianças transformam o pleito deste ano em um emaranhado de "infidelidades" e palanques duplos

Agência Brasil

Se Stanislaw Ponte Preta fosse vivo faria uma nova versão para o Samba do crioulo doido, uma de suas composições de maior sucesso, mas tendo como inspiração desta vez a confusão das alianças que dominam as eleições deste ano e que prometem dar um nó na cabeça do eleitor. Um dos motivos de tanta esquizofrenia nessa disputa foi a aprovação em 2006, pelo Congresso Nacional, da emenda que acabou de vez com a verticalização partidária, permitindo aos partidos políticos a não vinculação entre as candidaturas em âmbito nacional, estadual ou municipal. Esta é a primeira eleição geral em que vale a nova regra, já que ela não pôde ser aplicada na data de sua promulgação por ter sido aprovada em ano de disputa. Mas muitas dessas alianças também são informais, quase sempre respaldadas pelas fragilidade das legendas, onde muitas vezes os interesses pessoais se sobrepõem aos partidários. Outro fato significativo são os interesses que envolvem as coligações proporcionais (para eleição de deputados), que muitas vezes pesam mais na formalização dos acordos estaduais sobrepondo-se às decisões dos partidos, que têm caráter nacional.

Um dos exemplos dessa loucura vem do segundo maior colégio eleitoral do país, Minas Gerais. No estado, PT e PMDB, partidos da candidata de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência, Dilma Rousseff, e de seu vice, deputado federal Michel Temer (SP), se aliaram na disputa pelo governo, mas muitas das outras legendas que apoiam a chapa petista ao Palácio do Planalto não fazem parte do palanque estadual. Caso do PSB, que apoia a candidatura de Dilma, mas que no estado está ao lado do candidato do PSDB ao governo mineiro, Antonio Anastasia. Apesar disso, não vai apoiar toda a chapa majoritária dos tucanos mineiros. No caso do Senado, o PSB vai de Fernando Pimentel, ex-prefeito de BH, indicado pelo PT para disputar uma das vagas da alta corte. A escolha do PSB é pragmática e aposta na popularidade dos maiores cabos eleitorais dessa disputa no estado: o presidente Lula e o ex-governador Aécio Neves, que também disputará uma vaga no Senado. Mesmo caso do PDT que nacionalmente apoia Dilma, mas na disputa local fechou aliança com o PSDB e avalia qual o melhor caminho seguir no caso das proporcionais, já que a principal preocupação da legenda é aumentar sua bancada de deputados.

Exemplos como o de Minas não faltam pelo país afora. Na sexta-feira mais uma capítulo dessa novela de traições e alianças esdrúxulas foi escrito. O PSDB anunciou que indicará o senador tucano Álvaro Dias (PR) para ser o candidato a vice na chapa presidencial de José Serra (PSDB), embolando de vez a disputa no Paraná. Lá o irmão de Álvaro Dias, o também senador Osmar Dias (PDT), ensaiava uma aliança com o PT e o PMDB na disputa pelo governo do estado. Agora pode desistir da candidatura ao governo e disputar mais um mandato no Senado, com o apoio do ex-prefeito de Curitiba, Beto Richa, candidato do PSDB ao governo.

Até a senadora Marina Silva, candidata do PV, que deve disputar com chapa pura a Presidência da República, enfrenta traições e palanques duplos. No Rio de Janeiro, o candidato do PV ao governo, deputado federal Fernando Gabeira, tem como aliados os dois principais partidos que dão sustentação à candidatura de Serra, DEM e PPS, além do próprio PSDB. Na convenção do dia 19, que selou a aliança serrista de Gabeira, a foto de seu palanque era algo surreal. De um lado uma foto gigante de Marina Silva, do outro a de José Serra, no centro Gabeira discursava para a militância. Marina e Serra providencialmente se atrasaram para o evento e não chegaram a tempo de discursar nem dividir o mesmo palanque, muito menos tiveram de enfrentar tamanho constrangimento.

No Acre, a senadora também terá de dividir o palanque com a ex-ministra Dilma Rousseff. É que na terra natal de Marina o PV decidiu não lançar candidato ao governo do estado e sim apoiar a eleição do senador Tião Viana (PT), que foi companheiro de Marina de legenda e de lutas durante o tempo em que ela esteve filiada ao Partido dos Trabalhadores. Comandado nacionalmente pelo arqui-inimigo do governo Lula, o PTB do ex-deputado Roberto Jefferson (RJ) teve de enquadrar sua bancada para conseguir fechar uma aliança com o tucano José Serra, mas não escapou de dissidências. Em Alagoas, o senador e ex-presidente Fernando Collor (PTB), candidato ao governo do estado, apoia a candidata de Lula, apesar de sua legenda integrar nacionalmente a aliança serrista. Dilma também contará com o palanque oficial de Ronaldo Lessa, que disputa o comando do estado pelo PDT, partido que nacionalmente integra a chapa da petista.

Reforma política

Para o cientista político Fábio Caldeira, essa confusão nas alianças é resultado do sistema político nacional, que, segundo ele, é "falido e caótico". “Isso tudo é extremamente negativo para o fortalecimento da democracia representativa e dá um nó na cabeça do eleitor, gerando casos explícitos de infidelidade partidária. Na maioria das vezes, o interesse de uma ou outra liderança se sobrepõe e quando terminam as eleições tudo se desfaz. Muitas das coalizões formadas para as eleições não darão suporte aos governos eleitos”, comenta.

Para ele, um passo importante para acabar com essa confusão seria a aprovação de uma reforma política profunda , com foco no fortalecimento dos partidos políticos. Outra mudança essencial, segundo ele, seria o fim das coligações para as eleições proporcionais (deputado e vereador), adotado unicamente no Brasil. Nas coligações proporcionais diversas legendas se unem e os votos recebidos pelos candidatos são contabilizados como se todos fossem de um único partido. “Isso fragiliza as legendas e cria uma crise de representação política.”

Não é à toa que os partidos políticos convivem há muitos anos com a desconfiança da população brasileira. A organização não governamental Latinobarómetro, com sede no Chile, responsável todos os anos por pesquisas de opinião na América Latina, revela que somente um em cinco brasileiros acredita nos partidos, uma das instituições da democracia mais desacreditas entre os brasileiros.

Correio Braziliense.

domingo, 27 de junho de 2010

UMA FOTO IMPERDÍVEL

Na convenção do PT na Bahia, a candidata do PT, Dilma Rousseff, ressaltou hoje a diferença do projeto de continuidade do governo Lula em relação à oposição. “Somos diferentes daqueles que só prometem e quando vai ver o que eles fizeram eles condenaram esse país a ficar de joelho diante do Fundo Monetário Internacional (FMI), eles deixaram esse país sem crescimento, sem emprego, sem política social, um país em que uma parte ficava às escuras”, disse a petista durante seu discurso.

A convenção formalizou a candidatura à reeleição de Jaques Wagner ao governo baiano e de Walter Pinheiro (PT) e Lídice da Mata (PSB) ao Senado. Cerca de 3 mil militantes foram ao Centro de Convenções de Salvador e comemoraram com muito axé e forró.

“A Bahia é um estado especial do Brasil. Na Bahia a gente sente a força, a energia e a alegria. É onde está o início, o meio e o fim da brasilidade. Aqui, começou o Brasil e as lutas pela nacionalidade”, afirmou, no começo de sua fala.

Ela lembrou ainda a proximidade do dia 2 de julho, data em que a Bahia comemora a libertação dos domínios do exército português em 1823. Dilma disse que a data lembra outra luta do povo baiano.

“Dentro da melhor tradição democrática e de luta da Bahia, nessa semana que antecede o 2 de julho, tem um momento muito especial que aconteceu há quatro anos, em que você, Jaques, saiu lá debaixo com a força do povo baiano para derrotar a oligarquia, demonstrando que ninguém coloca canga no povo baiano”, salientou.

Ela disse que tem certeza de que a militância e o povo têm consciência dos avanços do governo Lula e que o Brasil não pode regredir. “A militância diante desse projeto de transformação não vai deixar que o atraso volte, não vai permitir que andemos para trás, porque somos um tipo diferente de gente."

Segundo ela, "somos aqueles que primeiro fazem o necessário, depois fazem o possível e quando menos se espera fazem o impossível, até porque somos aqueles que nunca acham que o impossível é impossível”.

Assista AQUI à entrevista coletiva de Dilma em Salvador.

Veja AQUI a reportagem sobre a convenção do PT baiano.

AOS 04 ANOS(1954)EU NÃO PODERIA COMPREENDER PORQUE OS CORRELIGIONÁRIOS DO MEU PAI LAMENTAVAM A MORTE DO GRANDE BRASILEIRO GETÚLIO VARGAS. AOS 11 ANOS,EU DISTRIBUIA CHAPAS, EM ENVELOPES, NOS COMÍCIOS DO PARTIDO TRABALHISTA BRASILEIRO(O DE VARGAS).AOS 14 ANOS, ASSISTI A AMARGURA DOS SINDICALISTAS DIANTE DO DESCARRILAMENTO DA REVOLUÇÃO SOCIAL QUE SE PROCESSARIA COM JANGO GOULART(SEGUIDOR DE VARGAS). APÓS UMA LONGA TRAVESSIA DE UM "MAR TORMENTOSO", AOS 38 ANOS , ASSISTI AO COROAMENTO DO PROCESSO DEMOCRÁTICO COM A EDIÇÃO E PROMULGAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO CIDADÃ. HOJE, AOS 60 ANOS,PERPASSO AS FOTOGRAFIAS QUE FALAM DE POLÍTICOS E POLÍTICA E CONFESSO-ME SURPRESO.NÃO HÁ O MENOR RESPEITO A POSTURAS IDEOLÓGICAS.UM PRAGMATISMO DEVASTADOR APOSSA-SE DA POLÍTICA E DOS POLÍTICOS, QUE PARECEM BUSCAR APENAS ACOMODAR INTERESSES PESSOAIS OU SEUS INTERESSES ECONÔMICOS.ESTA FOTO, QUE ILUSTRA ESTA POSTAGEM TRAZ UMA SOCIALISTA,UM CRISTÃO NOVO DO WAGNERISMO E EX-CARLISTA, A MINHA CANDIDATA À VAGA DO LULA, SOCIALISTA E EX-GUERRILHEIRA, O SINDICALISTA GOVERNADOR E UM POSTULANTE AO SENADO, RELIGIOSO E NÃO-MATERIALISTA. PENSEI EM DESFILIAR-ME DO PSDB PARA VOTAR NA DILMA, CONSIDERANDO QUE O MEU PARTIDO TEM CANDIDATO. ENTRETANTO A MINHA ANGÚSTIA SE DISSIPA DIANTE DE TANTA HETEROGENEIDADE. ESTAMOS NO MUNDO DO PRAGMATISMO E DOS RESULTADOS. COM CERTEZA , ESTUDAREI, COM CARINHO E SEM RESSENTIMENTOS, O MAIS SINCERO PERDÃO AOS ADVERSÁRIOS DO PASSADO E PASSAREI A ANALISAR,AS FUTURAS COMBINAÇÕES POLÍTICO-PARTIDÁRIAS COM A VISÃO DA MINHA DESCRENÇA NOS JOGOS DE PODER. APESAR DE TUDO, CONFESSO-ME FILO-KARDECISTA. PORTANTO,SINTO-ME LIBERADO PARA CONSTRUIR A MINHA CHAPA DE ACORDO COM INSPIRAÇÕES HETERODOXAS.OLDECIR

VEJA DILMAOUTROVÍDEOS

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